quinta-feira, 6 de agosto de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Visionário
sábado, 16 de agosto de 2008
Mais alma
domingo, 29 de junho de 2008
Solstício
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Revés
Esta é a palavra certa
Para dizer o incerto
Minha imprecisão
Este é o momento certo
Para pensar no sim
E dizer um não
Quero fazer ao revés
Do que penso
Já que não tenho sorte
Se sigo a razão
Quero sentir ao avesso
Sentir minha culpa
Sem buscar perdão
Quero tudo do nada
Felicidade malograda
E os pés saindo do chão.
(Mariana Ribeiro e Leeh)
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Entrega
Permanece feito brilho
De um sorriso em meus olhos
Sua imagem forte, nítida
Mesmo que desejo utópico
Guarda-me em lugar seguro
Do coração que flameja
Que almeja amor futuro
E desdenha o que o espreita
Oferece qual semente
Que se entrega ao solo fértil
Um amor que é forte e débil
Pois só morrendo renasce
E por ser livre pode entregar-se
Como cativo ao coração.
(Mariana Ribeiro)
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Resistência
Escutei o sol raiando
Ou eram pássaros
No labirinto de minha mente
Um sol guardado
Para que só eu o ouvisse
E vê-lo nunca
Feito desejo irrevelado
Que dentro pulsa
No coração multicolor
De cores lânguidas
De dúbias vontades, criador
Impuras, cândidas
Guardei meu sol em urna mística
Fundida em aço
Impenetrável coração
Dilacerado.
(Mariana Ribeiro)
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Tentativa
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Conclusão
E me incomodei tanto
Sofri tanto
Para no fim descobrir
Que não ligo
Que o obstáculo
Por mim suplantado
Rendeu pouco regozijo
Nas vértebras da memória
Atrofiam-se um a um
Apagando por fim a chama
Necessária para sobrevivência
Dessa carne fria que renega
Sua verdadeira condição
E submete-se à ilusão
De dizer-se ainda viva
Mesmo já dissecada
Sobre a mesa da apatia.
(Mariana Ribeiro)
domingo, 13 de janeiro de 2008
Cronologia
Eu queria ter tempo
Todo tempo do mundo
Só para jogar fora
Para desperdiçar
E que passasse lento
O meu tempo de ócio
Todos os despropósitos
Nos quais me vi atar
Vou quebrar o relógio
Vou desfazer o laço
Descravar os ponteiros
De minha pele de aço
Deixarei para o músculo
De batidas perfeitas
A cronologia honesta
À qual quero estar sujeita.
(Mariana Ribeiro)
sábado, 12 de janeiro de 2008
Versos in vitro
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Anti-Amor
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Espelho
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Jimmy Page
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Só Hoje
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Floralis generica
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Anjos de Ceschiatti
Anjos de Ceschiatti
Pairam sobre minha cabeça
Suspensos por cabos de aço
Dentro do meu interior oco
Ainda ouço estilhaços
Ecos do coração que se partiu
Rogo que ouçam meus lamentos
Mas não se apiedam
Por minhas lágrimas de areia
Na catedral silêncio
Engulo o deserto a seco
Anjos de alumínio fundido
Não podem dizer amém.
(Mariana Ribeiro)
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Eu quero
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Bolas e Balas
Ali sozinho na areia do parquinho abandonado, ele brinca com sua bola imaginária. Descalço, corre como a se desviar de adversários, mira num ponto e chuta a areia molhada, segue o olhar numa curva e olha para o canto perto da calçada, abre um sorriso gostoso e os braços como para um abraço apertado que se dá em quem há tempos não se vê, sai correndo e gritando “Goooooool!”.
Fez da situação tão verdadeira, que eu juraria ter visto a bola imaginária na sua curva impecável entrando no ângulo. Gol de fazer inveja em Kakás e Robinhos.
De minha boca foge um sorriso, com uma tranqüilidade repentina termino de atravessar a rua e sigo meu caminho.
Crianças me fazem sentir paz, igual à paz que esse menino me passou em poucos segundos de observação, paz que sente pois provavelmente não se preocupa - já que desconhece - com a morte de um menino ontem, naquele mesmo parquinho abandonado, vítima de uma bala perdida.
(Mariana Ribeiro)
domingo, 16 de dezembro de 2007
Moeda Chinesa
sábado, 15 de dezembro de 2007
Desafio
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
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