quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Resistência


Escutei o sol raiando
Ou eram pássaros
No labirinto de minha mente
Um sol guardado
Para que só eu o ouvisse
E vê-lo nunca
Feito desejo irrevelado
Que dentro pulsa
No coração multicolor
De cores lânguidas
De dúbias vontades, criador
Impuras, cândidas
Guardei meu sol em urna mística
Fundida em aço
Impenetrável coração
Dilacerado.

(Mariana Ribeiro)

7 comentários:

Eric disse...

Sinestesia,
cores e vontades próximas...
Apaixonante e enigmática.

Parabéns pelo seu talento, Mariana!

:*, Eric.

Eric disse...

Mari, se passares por aqui, te peço: dê uma passadinha no meu blog e avalie uma humilde música que eu compus.

Tua opinião ´me importa muito.

beijo.

Eric disse...

Maaaari :]
Pôxa! Me sinto muito lisonjeado pelos seus comentários, você sabe que sou fã dos seus versos! Você tem muitas poesias lindas!

Onde posso encontrar mais poesias suas?

Grande beijo.

Wall ; Careli disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Wall ; Careli disse...

disse...
tu não és poetisa, pois poetisa é quem escreve os poemas, tu és A poeta, tu és A poesia, pois como ja dizia um poema como você, poeta não é aquele que escreve, mas sim aquele que se deixa escrever...

Tu és maravilhosamente maguinífica, se me permite a redundância, de uma criatividade e ritimo sem igual, poetize seus poemas de forma apoética com aquilo que os poetas negam ser poesia, em outras palavras, crie o seu espaço poético, a sua maneira, como estás a fazer, crie esta paisagem poética linda que tu crias, e continue nos fazendo viajar em sua imagem...
falando de outra forma, muito bom guria, mando muito bem, continua escrevendo assim que tu vais longe...

Eric disse...

Obrigado, Mari. Vou visitar lá o recanto das letras.
E você, trate de atualizá-los quando puder!! kkkkkkkkk :]

Um beijo.
Se cuida também.

LEEH disse...

forte e profundo! gostei muito do ritmo, do entrelasse das idéias e palavras.
ótimo!